Trecho do Romance: Caminhos de Ferro
Trecho do Romance: Caminhos de Ferro
Ao prefaciar este pequeno romance – achei desnecessário, descrever resumos dos enredos; visto que o desfecho de cada um mostrará, os significados expelidos, pelas almas dos próprios personagens no decorrer da leitura; e isso se torna, bem mais interessante ao leitor.Este volume só está aqui... Por uma sorte da nossa cultura: porque eu pensei, que jamais voltaria a escrever novamente: história de amor; ou simplesmente, uma poesia lírica que seja!Todavia, analisei - que a vocação de escrever deve estar, acima de qualquer particular dos nossos sentimentos. E foi aí, que eu decidi outra vez: voltar pelos trilhos da quarta dimensão, onde a bússola é o coração, para ver se achasse porventura, alguma nova e doce sensação, de falar do romantismo; e a focagem premiada estava, exatamente no dia 31 de dezembro de 1978. As 2:30 s de uma tarde calorenta.... Naquela tarde, joelina Max estava inquieta, andando de um lado para o outro... E sei que estava na gare: uma dessas estações de caminhos de ferro, de embarcadouro e desembarcadouro de mercadorias.Joelina estava ansiosa, pois sabia que naquele dia, não haveria mais o trem de passageiros para sua cidade: “Nazaré do sul”. Só restava-lhe; a coragem de fazer o apelo ao maquinista, e a esperança de convencê-lo, a levá-la ao seu destino.Minutos depois... Ali estava, o gigante de ferro que se desliza muito bem pelos caminhos de ferro; levando suas cargas enormes, numa missão gloriosa de fazer o indispensável progresso do nosso Brasil.De repente, joelina mirou os seus lindos olhos na cabeça do trem... E na cabeça do maquinista... E mesmo antes dele descer direito, ali estava ela a tagarelar... Até convencê-lo a dizer: sim, senhorita... Eu te levo! Mas, vamos tomar um café primeiro. E ela foi felicíssima e sorridente!E foi ali, que começou todos os dramas que compõem está belíssima história de amor: Caminhos de Ferro.
O autor.
CAPÍTULO PRIMEIRO
Grupo A joelina Max na estação ferroviária.
...E voltando, pelos trilhos da quarta dimensão; onde a bússola é o coração. Ainda achei uma doce sensação, para falar do romantismo. A focagem premiada estava, exatamente no dia 31 de dezembro de 1.978 (2:30 s, de uma tarde calorenta).... Naquela tarde (um pouco antes das 2:30 s): joelina Max estava inquieta, andando de um lado para o outro... E sei que estava na gare: uma dessas estações de caminhos de ferro, de embarcadouro e desembarcadouro de mercadorias.Joelina estava, ansiosa, pois sabia que haveria mais trem de passageiros para sua cidade de “Nazaré do sul”, naquela hora da tarde. Só restava-lhe o apelo ao maquinista, e a esperança de convencê-lo, a dar-lhe uma carona até sua cidade.Então, resolveu falar com um jovem, guarda da estação, acerca do horário do trem. E, só sei que ouvi, quando ele disse-lhe: Eh, mocinha... Acho melhor você desistir dessa idéia, de carona de trem cargueiro: o maquinista João bâc, é servo fiel da empresa ferroviária; tenho por certo, que de maneira alguma a deixará ir para Nazaré do sul... Desista dessa idéia que é melhor!Deixando-o a falar sozinho, ela saiu a andar... Ansiosa e convincente de que tinha lábia suficiente, para jogar um charme em cima do tal, João bâc. E ela pensando, era assim: ah, meu deus! Eu preciso convencê-lo! Não posso ficar aqui até amanhă, de forma alguma... (joelina Max havia ido passar o natal na casa de suas primas, ali naquela cidadezinha que tem por nome: morro do sol).Minutos depois... Ali estava, o gigante de ferro que se desliza muito bem pelos caminhos de ferro do Brasil, levando cargas enormes, numa missão gloriosa de fazer o nosso progresso.Joelina mira os olhos na cabeça do trem, e mesmo antes dele descer direito ali estava ela a tagarelar...- por gentileza, moço; é você o João bâc?- sim, senhorita! Por quê?- porque eu estou com um problema gravíssimo de transporte...- o trem está aí para isso, senhorita!A gente deixa no destino designado, ta bom!- o problema moço, é que a carga sou eu, e eu preciso muito ir até Nazaré do sul, que é onde eu moro.- ah, você mora em Nazaré do sul! E o que fazes por aqui?- estive na casa de minhas primas desde o natal, e agora preciso retornar para minha casa para passar o ano novo: você me deixa ir?... (os olhos dela tinham um brilho de paixão, misturado com súplica de misericórdia).- você sabe muito bem, que não podemos dar carona a ninguém, porque esse trem é cargueiro: arranje-me uma boa desculpa para que eu a leve até Nazaré do sul, sem dar nenhum tipo de problema.- ah, isso é fácil! - primeiro lugar: quem te disse, que eu sou ninguém! E em segundo lugar: eu sou uma carga humana, com 60 kg aproximadamente... E farei parte exclusivamente da tua bagagem... Você não é o maquinista? Pois bem! Ninguém irá implicar com o senhor dos vagões... O que achou?...- você é uma danadinha mesmo?... Convenceu-me na primeira: adorei esse teu jeitinho encantado! Vamos comigo tomar um café... Temos 30 minutos de descanso até que carreguem as encomendas...E assim foram se conhecer melhor! Pois, os modos daquela senhorita havia o convencido grandemente: já que quase todos os homens adoram, as mulheres danadinha...Naquele reservatório da estação, considerando-se, que é praticamente um barzinho; porque, de tudo tem um pouco para os lanches dos funcionários. João bâc, não era muito de brincar com as pessoas não, mas, naquele momento ele estava encantado com a beleza de joelina Max. E por isso ele disse: olha só aqui para essa senhorita pessoal... Acabei de arranjar a melhor carga do século! Estou sendo presenciado nesse fim de ano... Bem que mamãe falou: espero meu filho, que esse fim de ano, você ganhe um lindo presente de papai Noel. Aqui está minha gente: ela não é linda? (João bâc, havia dito isso num tom humorístico, não que tivesse havido qualquer iniciação nesse sentido, de um romance).Joelina adorou aquela brincadeira, e disse: bom, eu sou solteira! E se você também é? Não, há nada que nos impeça... (e disse isso; por impulsos do momento: porque na verdade ela era casada).- sim, eu sou! E logo saíram dali para seguir viagem: cheios de entusiasmos e expectativas de um breve início de romance: era aquilo ali, um amor à primeira vista! E o trem partiu...Aquele gigante colosso, que se desliza muito bem pelos trilhos de ferro, rodou-se o duzentos kg - que era a distância que se distava de morro do sol até Nazaré do sul. E ali houve uma surpresa para os meus olhos... Pois durante a viagem: João bâc relatou-lhe; que ele também morava em Nazaré do sul – e dali para frente... O trem seria conduzido por outro maquinista. E saíram juntos até a casa de joelina; que era um apartamento erguido ao 5ª andar.Naquela noite de véspera de ano novo: tudo era festa e alegria por todas as moradas, dos habitantes de Nazaré do sul. Porém; no apartamento de joelina, não havia essa impressão de festa: alguma coisa estava no seu coração, lhe amarrando... Mas, mesmo assim: ela o recebeu muito bem! Dando continuidade ao impacto do primeiro ato em que se conheceram. João entrou e ela estava só, como havia lhe dito durante a viagem: que sua mãe dona Roselena morava com ela, mas, havia ido passar o ano novo com outras filhas; que moravam na cidade de Curitiba (PR). Naquela grande noite: nascia o grande romance, entre os dois, com as marcas somente de um enlace de amizade por ser ainda a primeira noite de estarem juntos.Quando se dava quase meia noite... Estavam, pois, com taças de champanhe e um pouco alterados: rindo-se e olhando pela janela para contemplarem os fogos de artífices que homenageariam a virada do ano de 1.978 para 1.979. Naquela grande noite; cada detalhe seria coisa muito grande para esquecer?... Joelina Max arrastou-o no bom sentido, o João até a janela que se dava na rua, para contemplar o grande momento dos fogos.... E mirando-se... Os seus lindos olhos azuis ao céu estrelado...- tinha os pés erguidos no quinto andar,Sobre o solo urbano da ruidosa cidade...Quando o casal já escutava os bombardeios dos fogos nos espaços... Foi aí, mais um doce champanhe e trocas de olhares...Então, João não suportou mais esperar para dar-lhe os primeiros beijos... E para ele foi doce como o champanhe, mas, para ela, ainda não, pois tinha algo de mistério no seu olhar receoso...- o que foi, joelina?- ainda não é o momento...- por quê?...- depois você ficará sabendo...João se esfriou muitíssimo naquele momento: mas, não ousou interrogá-la! E tudo continuou até umas três horas da manhã... Quando então lhe disse:- acho melhor que eu vá embora... E depois eu volto para a gente se falar ŕ cerca de nós! Porque na verdade eu gostei de você e não sou nenhum aproveitador de ocasião. Espero que esta seja sim uma boa ocasião de início de um grande romance entre a gente; coisa de bons exemplos para muitos: de que a gente se amou a primeira vista... Ta bom assim? Tchau...Joelina o abraçou com grande força e o beijou... Você promete pra mim que vai voltar? (é claro! Respondeu-lhe): porque eu tenho muito que dizer referente a nós... Eu estou me apaixonando por você! João sai pela porta afora... E antes dela fechá-la... O telefone toca... Espere por favor! Não vá até que eu atenda...- joelina atende-o, e chora...- João fecha a porta, e volta-se a ela: o que foi agora joelina? Pelo amor de deus! Diz-me...- é João, preste bem atenção! A minha prima Idelma acabou de me ligar...”O meu marido faleceu!”.- como assim? Meu marido morreu! Você não me disse que era casada... Que coisa é essa mulher? (João chorou...).Enquanto ele chorava...- não fique triste João; porque nunca traí o meu marido, e por outro lado você já está sendo-me uma pessoa muito especial! Porque foi capaz de me despertar um amor ŕ primeira vista. Escuta-me, por favor! - esta tarde, quando ele retornava para casa, num pequeno avião... O avião caiu e ele morreu na hora! Porém; o aviador está numa U. T. I. De um hospital de mato grosso do sul; onde estava a trabalho para defender uma causa da empresa em que trabalha com advogado.Houve, pois ali, um clima de tristeza e choro... E ao mesmo tempo um contentamento por parte dos dois. João ficou por ali com todo o seu respeito pelo momento difícil em que joelina iria ter que passar. E acompanhou a chegada do corpo e enterramento do Dr. Rodolfo Cantini.Nota: todos os dias são inúmeras vidas que se escorregam como sebo ao fúnebre abismo da morte... E os corpos são deixados pelos os espíritos fugitivos... Deixando trabalho a outrem: os corpos se evaporam na lentidão putrefata da sepultura. Porém, outros se derretem nas doidas chamas da cremação: esse é o fim inevitável.E depois do enterro... Arranjou-se um cantinho retirado dos que ali estavam, e disse-lhe: já não existe mais o perigo para o avanço do pecado... Tudo dorme, numa só soma inumerável de anos para o meu Rodolfo, ser julgado pelo justo juiz! Que haverá de julgar a todos nós! E enquanto isso... Estão livres para sermos felizes! Numa só junção dos meus novos atos de amor! - como assim, joelina? Não estou entendendo nada...- você vai entender mais tarde... Ou até agora mesmo: quem saiba?... Olha aqui moço... Faz anos que eu não tenho um marido de verdade! Sabe por quê? – porque o Dr. Rodolfo Cantini, só pensava nos seus negócios e mais negócios... Fazendas e mais fazendas... E não deixava que eu o acompanhasse em quase nada! (faz anos que sou uma viúva de marido vivo: vivo para as outras e morto para mim!): joelina chora e João a consola... E alguns que de longe viam... Cuidava ser pela morte do marido... Na verdade era tristeza de saber o quanto ele a desprezou.
Grupo BO senhor kishan: mestre de kung-fú (janeiro de 1.979) Foi numa dessas noites que tudo acontece, que lhe chegou o aviso: que seria necessário que sua equipe de investigação fosse até a região de Nazaré do sul, para por as mãos numa quadrilha de bandidos que estavam assaltando bancos e trens naquela região.E foi logo após uma sessão de aula de lutas de kung-fú, que ele reuniu o dez investigador para uma rápida busca naquela situação... O nome da equipe seria, nada mais, nada menos, que:
Equipe faixa preta:Nomes dos investigadores:- homens: Júnior Brek, Matias (o líder), Mauro Brik, Cristóvão bâc, batista magrelo e Jaime Buzão.- Mulheres: Ieko Brites (o peixinho do mestre kishan), Janaina Mussom, Juliana kacco e Maristela anjinho.Em tudo isso reinava a técnica do grande mestre de Kung-fú: o senhor kishan (anjo imortal).
O romantismo da senhorita Idelma - grupo C
Nada era, iguais! Os olhos imensos e originais, Da senhorita idelma.Quando eu a olhava bem no fundo do seu olhar...Via um mundo imenso e silencioso...Feito de cores e sons – palcos e iluminações,Inigualáveis!
Os seus olhos castanhos esverdeados eram belíssimos!Que tinham os verdes das matas,E um amarelo de ouro... Com valores inexplicáveis...Idelma era brasileiríssima,Meiga e puríssima em tudo que falava!
No ano de 1.978:Os meus olhares eram trocados, com os olhares dela,Durante uns trinta e poucos dias,Dentro de uma sala de aula,(do primeiro ano de saúde de um colegial técnico de farmácia que a gente fazia); até que tivesse então coragem suficiente para lhe falar do meu amor.Um dia, dei-lhe um bilhete que lhe dizia assim:- quando recolhes o teu doce olhar,Levas um pouco de mim... E me faz dormir em teus átrios,Só para me ver, disfarçadamente...Porém; eu sei que estou lá, no segredo do teu coração,Onde aprendeste a me amar, com doce paixão!
Mas, fique tranqüila, oh! Minha cara idelma:Porque também aprendi a te amar assim...E escondê-la dentro de mim: para vê-la disfarçadamente...Confesso-te que só de trocarmos de olhares já me sinto feliz!- o brilho do meu olhar de nada serve pra mim:Dar-lhe-ei em troca do teu: porque de nada serve a ti- mas, somente pra mim! (e o meu olhar será todo seu!).- guarda contigo o meu amor:Porque ele existe num plano real:- quero que o teu amor que seja meu! Pois, eu só lhe quero bem! Faças-me assim também! E nós, nos amaremos eternamente! Amém.
Este bilhete causou-me, mais ou menos uns quinze dias de aflição;Porque a malvadinha não me dava resposta de nada! Fez de conta que era um bilhetinho copiado: desconhecia-me, desse lado poético e muito sofri! Só sei que o seu primeiro sinal foi esse:- Cabral, meu querido colega: posso te pedir um favor.- sim, é claro!- você me mande umas flores lá no escritório onde trabalho: acho isso tão romântico! Quanto ao texto romântico... Prefiro que o faça, com seus próprios pensamentos...- tá bom minha princesa! Seja feita a tua vontade... De-me, pois o endereço desse amor! (e logo percebi que não acreditava, que as palavras do bilhete fossem, totalmente minhas; e foi por isso que lhe preparei, frases bem simples, para acompanhar aquelas eternas rosas, que jamais murcharam dentro de cada um de nós).
Depois das rosas...Logo a gente já se amava, sentindo os doces perfumes do sentimentalismo romântico:- idelma tinha um olhar sereno... E era na lentidão daquele olhar, que estava toda a sua perícia de investigação.
Seu olhar morno e a cintilante capturava cada fragmento dos colegas de sala: ela era capaz de descrevê-los (cada um por sua vez); e quando saíamos da aula ela sorria, feliz e depreendida daquele silêncio, que portava por respeito aos professores:- dizia-me: graças a deus! Agora é a minha hora de falar...- eu ficava atento a ouvi-la: pois achava, uma dádiva de deus! Poder estar ouvindo a sua voz e vendo os seus olhos esverdeados, com as cores das matas...- nada era, iguais! Os olhos imensos e originais,Da senhorita idelma.Quando eu a olhava bem no fundo do seu olhar...Via um mundo imenso e silencioso...Feito de cores e sons – palcos e iluminações, inigualáveis!- era impossível não amá-la!
O namoro era bem romântico, mas, sem grandes invasões de privacidades íntimas... O seu pai era sistemático e bondoso! Só que exigia casamento em curto prazo: seis meses.A gente terminou em três meses, e passamos a namorar escondido...
A busca policial no galpão do rio guará - grupo B Foi no mês de abril de 1979 - que tudo isso aconteceu:... E quando se pode achar uma brecha...Ieko Brites adentrou-se pelas matas em horas ainda escuras e se posicionou conforme achou melhor (e estava ela aprox., a uma altitude de 15 a 20 metros acima do rio guará); e quando o dia mal clareava, saíram-se de dentro do galpão quatro camaradas armados a espionar tudo por ali. Pouco depois já se via: homens, mulheres, jovens e crianças se achegando: uns de bicicletas e outros a cavalo (e logo iam amarrando-os em derredor do galpão). Havia ali, um caminhão frigorífico para transporte dos peixes e quem sabe até algo a mais?...Todo aquele pessoal entraram no galpão e demorando-se uns trintas minutos mais ou menos... Então saíram arrastando canoas e tralhas de pescas: cobriram as águas do rio guará de canoas e pescadores descendo rio abaixo até que sumissem. Ieko saiu-se do meio das matas e correu logo para onde estavam os seus companheiros investigadores e mostrando-lhes as novidades que estavam na filmagem... E pasmaram-se! E alguns dos apressadinhos logo queriam atacar a quadrilha. Mas, tomando logo a frente o Sr. Matias (líder da equipe): de forma alguma pessoal; temos que ter cautela nessa hora e analisar bem direitinho, tudo nos detalhes...Ieko tomando a frente ligou para o mestre kishan e o líder nada falou, deixando tudo para ela... Logo depois ela passou-lhe a ligação: o mestre quer falar com você...
O senhor kishan pediu muita cautela para não deixar escapar nenhum deles. E tudo estava projetado para aquela tardinha. Então comeram lanches ali mesmo na casa onde estavam, e iam dar uma descansada: deitou-se em redes.
Pouco depois...- onde está Ieko? Interrogou-lhes, a senhorita Maristela anjinho. Na verdade ninguém sabia... E perceberam que ela havia ido fazer a missão sozinha. Por isso, Maristela logo o acusou de ser distraído demais, por ser um líder deles.Matias disse: que culpa tem eu, se ela resolveu passar o carro adiante dos bois...Todos ficaram revoltados naquela hora; e cada um dizia uma coisa:- será que ela pensa que vale por todos nós?- será o que, Ieko tem na cabeça? Já se arriscou quando filmou... E agora volta lá sozinha... É uma louca mesmo!- Matias se calou...- Maristela o acusou novamente: vai ficar aí parado? Grande líder... A nossa colega está se arriscando demais: será que ela pensa que é imortal?- Matias: talvez o seja! E vocês não sabem...
Todos ficam resmungando...Porém; Matias dá uma saída: pegue as arma pessoal... Vamos a busca do que interessa a todos: que é por as mãos logo nesses marginais.Todos: é assim que se fala chefe! E erguendo as mãos para cima gritaram com alegrias – vamos!
A senhorita Ieko chegou-se a eles, com papo de pedir emprego de pescadora, já que tinha um pai velhinho precisando de ajuda dela e ela não tinha outra coisa a fazer...Estava junto à porta do galpão dois dos marginais e logo assoviaram para os outros dois: e vieram sem demora.Os dois primeiros olharam para os outros dois, e disseram:A mocinha aqui quer emprego de pescadora: o que vocês acham?... E responderam: não tem cara de pobre, nem de pescadora... Amarrem-na! E entrando para o galpão mandavam que calasse a boca, pois ela não parava de incomodá-los, com suas conversas fiadas... Por favor! Sejam gentis! O meu pai precisa de mim... E eu preciso trabalhar para ganhar o pão por nós... Por favor! (cale a boca mocinha...).Os quatros estavam distraídos com a moça e não se preocuparam com a vigília: isso é lastimável! Um descuido que jamais deveria ter ocorrido!
Quando menos se esperavam: ali estavam todos os investigadores fortemente armados! Mandando que todos os quatros colocassem as mãos nas cabeças!Não havendo saída para eles: meteram a arma na cabeça de Ieko jurando matá-la, caso eles abrissem fogo! Foi aí, que apareceu o segredo de Ieko (de que, somente Matias e o senhor kishan sabia).Naquele inesquecível momento! Ieko murchou-se com uma bexiga... E saiu-se dentre eles como um cartucho de fumaça; e logo estava atrás dos seus companheiros, dizendo:- podem amarrá-los e levá-los preso; porque já fiz a minha parte por hoje... Todos! Sem exceção! Olhavam para Ieko espantados! (o que seria aquilo?...). E em seguida foram levados pela polícia local (Nazaré do sul), aqueles quatro marginais da quadrilha barbatanas:(Hugo chape, Carlão Braga, José Simão e Mirinho da Bahia).
Grupo A Suzete Paixão: a gerente bancária
Suzete paixão gosta de dormir nua, sob a luz abajur...E o branco lençol, esverdeada pela cor da luz;Não consegue parar em sua pele macia e a cintilante:Feita de contornos perfeitos e deslizantes...Escorregadios como o liso sabão.Suzete morena, feitora de ilusão!Enche a mente e o coração... De muitos homens.
Ela é vista somente, no seu quarto e saindo da garagem com o seu carro, da casa onde mora; e algumas vezes a vejo assentada na mesa de gerencia do banco sul: onde trabalha como gerente. E sem dúvida alguma, ela é uma boa gerente! Mas, tem um defeito gravíssimo! E uma autoridade raríssima: são poucas as mulheres que chegam a esse cargo de gerente, na rede bancária onde trabalha (suzete é espertíssima!):- mas, parece estar, sempre com uma luneta a mão; e as senhas das contas na cabeça; por isso vive, bisbilhotando os saldos dos clientes.Sei que ela pretende se casar: já que nasceu pobre!Agora na segunda chance de ter dinheiro, não poderá errar!- suzete paixão, gosta de dormir nua, sob a luz abajur...E sonhar com o amor e a doce paixão de ser mulher...- mulher de verdade! Que tenha homem e dinheiro pra gastar.Ela é muito bela, sim! E sempre aparece na minha concentração de seqüência, dos enredos dos personagens... Só que até agora não sei ainda; por onde irá atacar...
Caminhos de Ferro
PrefácioCAPÍTULO PRIMEIRO
Grupo BO senhor kishan: mestre de kung-fú (janeiro de 1.979) Foi numa dessas noites que tudo acontece, que lhe chegou o aviso: que seria necessário que sua equipe de investigação fosse até a região de Nazaré do sul, para por as mãos numa quadrilha de bandidos que estavam assaltando bancos e trens naquela região.E foi logo após uma sessão de aula de lutas de kung-fú, que ele reuniu o dez investigador para uma rápida busca naquela situação... O nome da equipe seria, nada mais, nada menos, que:
O romantismo da senhorita Idelma - grupo C
A busca policial no galpão do rio guará - grupo B Foi no mês de abril de 1979 - que tudo isso aconteceu:... E quando se pode achar uma brecha...Ieko Brites adentrou-se pelas matas em horas ainda escuras e se posicionou conforme achou melhor (e estava ela aprox., a uma altitude de 15 a 20 metros acima do rio guará); e quando o dia mal clareava, saíram-se de dentro do galpão quatro camaradas armados a espionar tudo por ali. Pouco depois já se via: homens, mulheres, jovens e crianças se achegando: uns de bicicletas e outros a cavalo (e logo iam amarrando-os em derredor do galpão). Havia ali, um caminhão frigorífico para transporte dos peixes e quem sabe até algo a mais?...Todo aquele pessoal entraram no galpão e demorando-se uns trintas minutos mais ou menos... Então saíram arrastando canoas e tralhas de pescas: cobriram as águas do rio guará de canoas e pescadores descendo rio abaixo até que sumissem. Ieko saiu-se do meio das matas e correu logo para onde estavam os seus companheiros investigadores e mostrando-lhes as novidades que estavam na filmagem... E pasmaram-se! E alguns dos apressadinhos logo queriam atacar a quadrilha. Mas, tomando logo a frente o Sr. Matias (líder da equipe): de forma alguma pessoal; temos que ter cautela nessa hora e analisar bem direitinho, tudo nos detalhes...Ieko tomando a frente ligou para o mestre kishan e o líder nada falou, deixando tudo para ela... Logo depois ela passou-lhe a ligação: o mestre quer falar com você...
Grupo A Suzete Paixão: a gerente bancária